quinta-feira, 11 de abril de 2013
Duas estrofes
Duas chances, diz o poeta contente com sua canção.
“Talvez você... Tenha duas chances.” Então paro de prestar atenção e imagino
logo a mureta na beira do caminho (o próprio caminho), o portão, uma festa, o
eco simples e sincero, a questão fundamental resolvida, componho com as
brasas da refeição ao ar livre, umas conversas maneiras de guitarra havaiana, acrescento
o cheiro da noite. Penso que as coisas podem ser melhores do que são, do que
foram e do que serão. Penso. Nem sei se adianta muito. No entanto, a meia
página escrita um dia pode ser uma foto, quiçá mais até: uma história – a
história. Duas chances, diz o poeta. Duas estrofes. Parece impossível, eu
rebato. É a segunda vez que eu ouço isso, ele completa.
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